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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Tricolor jogará mesmo no sábado de carnaval

Que o baiano é apaixonado por carnaval e futebol, a maioria concorda. Mas a diretoria do Bahia resolveu colocar as duas paixões num dilema, pelo menos na cabeça do torcedor tricolor. Enquanto o Chiclete com Banana e Ivete Sangalo entram no circuito Barra-Ondina, o Bahia vai estar no gramado de Pituaçu, contra o Madre de Deus, às 16 horas. A partida havia sido vetada para ser realizada em Pituaçu, no dia 21 de janeiro. Com isso, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, resolveu solicitar a a sua transferência para outro dia. E a único data disponível foi no sábado de carnaval. Segundo a Federação Baiana de Futebol, o Bahia alegou que não queria mais atuar longe de Salvador. "Nós colocamos à disposição o Estádio de Camaçari, mas o clube entende que já jogou demais fora de Salvador, mais de um ano, então preferiu assim", explicou o dirigente, referindo-se à impossibilidade da reinauguração de Pituaçu em 21 de janeiro. A única data livre para o ajustamento foi esta, onde teria folga na rodada devido à folia. Com isso, o Bahia vai passar 9 rodadas com um jogo a menos que os demais, assim como o Madre de Deus. “Aí é uma questão do clube, que não vai trazer prejuízo para os outros. Ele vai ficar com um jogo pendente, em contra-partida, todo mundo joga dia 18 e depois só 26. o Bahia não”, completou Ednaldo. Na estreia, o tricolor vai jogar mesmo em Itabuna, que apresentou os laudos aprovando o estádio. No Estadual, o Bahia também vai tentar adiar outro problema. A BWA, empresa que administrava os ingressos dos jogos do tricolor em 2007 e 2008, emprestou cerca de R$ 500 mil para o time baiano, com antecipação dos ingressos de 2009. O problema é que a Sudesb fechou outro acordo, com a empresa Visa Net, para os jogos do Bahia em Pituaçu. A situação é complicada, pois, agora, o time baiano terá que devolver o dinheiro ou procurar algum acordo com a Sudesb. Coletivo – No meio de tantas novidades, quem acabou saindo de artilheiro foi um prata-da-casa. No primeiro coletivo do Bahia no ano, feito sem aviso prévio à imprensa, Paulo Roberto tirou o placar em branco. Mesmo com a com a contratação de 6 atacantes, foi a revelação do Esquadrão em 2008 que balançou a rede. Apesar de fazer o único gol da prática, Paulo Roberto não se destacou tanto assim. Na verdade, o time não produziu o esperado, pelo menos no setor ofensivo. Mas teve muita vontade e raça, o que demonstra que o problema é mais de entrosamento e não técnica. No time, além do atacante vindo da base, mais dois jogadores atuaram no time titular. O zagueiro Rogério não perdeu o prestígio e continuou entre os 11 preferidos. Mesmo com alguns quilos a mais, Marcone não poupou vontade e assegurou sua vaga até o final do coletivo, após 1 hora de bola rolando. Porém, isso não chega a ser privilégio. O técnico Alexandre Gallo não mexeu na equipe principal. A base considerada titular atuou com: Fernando, Patrício, Rogério, Nen e Rubens Cardoso; Marcone, Leandro, Élton e Silas; Paulo Roberto e Cadu. Já a turma reserva jogou com Marcelo, Juninho, Rogério Corrêa (Douglas), Alison e Ávine; Willames (Diogo), Thiago Carpini, Ananias e Jean Carlo; Mário(Rafael Silva) e Rychely. Mas o time deve sofrer alterações. Exemplo disso é o volante Léo Medeiros, que fez apenas trabalhos físicos. Mas Gallo gostou do que viu. “Eu gostei muito do que vi e ainda temos alguns dias para melhorar o entrosamento e deixar os atletas mais soltos em campo“, declarou.

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